quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parei no tempo...Fui e voltei!

Muitos motivos influenciaram essa pausa minha na atualização desde blog.
o primeiro deles:

-Sou relaxado.
-Fiquei um bom tempo sem net em casa
-SOU RELAXADO.

Porem pretendo voltar a atualiza-lo com freqüência!

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O mais novo post.

Hoje refletindo um pouco sobre minhas escolhas passadas a respeito de meu trabalho artístico/cultural pude avaliar as perdas e os ganhos de tais escolhas.

Com muita luta, dedicação e persistência se chega lá, correto?
Errado!

Aprendi também que isso é só básico pra entrar nessa briga por independência. Tem que ter muito jogo de cintura pra driblar os obstáculos que as pessoas apontam e saber lidar com os mais diversos tipos de pessoa e pensamentos.

E a todo tempo acreditar em você e em seu projeto(de vida) quando ninguém mais acredita.

Queria aproveitar meio que para desabafar e agradecer a todos que tambem acreditaram comigo.

sem mais é isso...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Essa coisa de stand-up comedy.




Olá, será que tem alguém me ouvindo/lendo?
Mesmo acreditando que estou falando pras paredes(virtuais) lá vai um post ao acaso!

Continuando a serie ''garçom não mais, vou viver de arte'' gostaria de falar um pouco sobre uma das minhas atividades artísticas que venho lutando que é o stand-up comedy, ou humor cara limpa como preferir entender.
Aos desinformados, trata-se de um ''novo'' estilo de humor que descarta personagens, acessórios cênicos, iluminação, sonorização e afins...é um humor mais simples, porem esqueça piadas (pré fabricadas) de loiras, papagaios e português, só um microfone e, claro, sua cara lisa o humorista utilizará. Munido de um texto de autoria própria, ele narrará estórias e situação embaraçosas que o envolva (ou não) na sua rotina diária.

O gênero ficou muito famoso nos estados unidos e não demorou a chegar no Brasil, com uma ótima adaptação é claro, se espalhou pelos grandes centros. Teatros, emissoras de televisão, night clubes serviram de palco e de divulgadores de grandes nomes tais como: Rafinha Bastos, Claudio Torres, Bruno Motta, Diogo Portugal, Danni calabresa, Fabio porchat(num sei como se escreve) Leandro hassum (o "gordo" do zorra total) entre outros.



...

Eu pobre e entediado mortal que vivia assistindo e babando pelo youtube as apresentações
desses sujeitos, pus a me questionar, será que eu num já fazia isso o tempo todo e num sabia?
Satirizar meus amigos pagodeiros, caçoar dos (des)casos amorosos próprios e alheios, tirar ''onda'' com minha aparência e entre uma infinidade de esquisitice que sempre fizeram muitos dos meus amigos rirem bastante, não viria a ser Stand-up comedy? Os que me conhecem sabem muito bem que a resposta foi sim. Sim eu faço comedia, porém nunca fui bom em contar piadas. Bom tendo admitido que eu era um comediante fiquei muito feliz, engraçado ficar feliz em fazer rir.

Após isso fiz uma apresentação no meio de um evento de rock que teve no lindinalva cabral, depois de "lapidar o meu trabalho" (o que caberá a um outro post detalhar) me apresentei no evento da UNEB, pedagogia faz arte.

...

Encurtando a historia, SABE LÁ DEUS quando e por que motivo, humoristas deste gênero foram tomando conta dos ambientes noturnos como pizzarias, bares e restaurantes, diga-se de passagem, teve-se uma ótima aceitação!

Eis nosso ponto de inicio.
Foi após se dar conta disso que eu disse ''porra meu, e porque não acontece aqui tbm, em nossa cidade?''

Eu já vinha discutindo com alguns amigos sobre o cenário artístico de Paulo Afonso, e falando em teatro e qualquer manifestação de cultura alternativa todos concordou que aqui quase sempre tem um publico significante que freqüenta essas ‘’coisas’’, portanto que tenha uma divulgação previa e não tenha nenhum outro evento do tipo acontecendo na mesma data, pois apesar de haver um publico cativo de cerca de 300 a 500 pessoas, pode-se dizer que são a vanguarda, a resistência. Digo publico cativo por que estes não se rendem a cultura de massa, consumidores de boa musica quase sempre amantes de literatura, poesias e afins... Enfim, apreciados de arte, estão espalhados pelas mais diversas camadas sociais, acredito que não seria correto discriminar, mas o que nos vale nessa rápida reflexão é o fato de haver ou não um publico que se interesse por cultura de um modo geral em nossa cidade.

O que me fez se perguntar o porquê da cultura não andar nessa cidade, pois se existe um publico relevante o que faltaria para tal? O problema é complexo, porém a resposta é simples: Atitude.
Isso mesmo falta atitude por parte dos artistas da terra. Carece de eles acreditarem mais em si e em seu trabalho para assim poder proporcionar opção a essa nossa gente que quer, e sabe ser inteligente.

Eis o meu recado, aos músicos (compositores), cantores, atores, pintores, poetas e tantos outros que ainda exista por essas bandas, O QUE FALTA VERDADEIRAMENTE É DEMANDA, OFERTA, OPÇÃO E CLARO UM POUQUINHO DE ATITUDE E OUSADIA! Para que possamos, para que NÓS ARTISTAS possamos aquecer um pouco esse coração inquieto e alimentar esse estomago compulsivo... Alimentar o corpo e a alma como diria muitos, de arte... Pura e unicamente de arte.

Por que viver por meio de um trabalho que seja considerado arte nos soa tão difícil por aqui?

Confirmado a estimativa de publico (c)ativo, algo esta errado não acham?
Minha reflexão só indica uma única coisa: Temos um mercado em potencial para ser explorado, mercado de onde tiraremos nosso sustento e o de nossa arte.

Mas sermão profético a parte, voltaremos ao stand-up comedy. Foi pensando e analisando tudo isso anteriormente citado que resolvi fazer mais uma apresentação para dar inicio a esta caminhada.
Logo após convidei o professor Gecildo Queiroz, que ensina redação em cursinhos e tal, para aconpanhar meus ensaios. Ele que é poeta, escritor, pedagogo e sobre tudo um amante de literatura, alias! Eu diria que amante das palvravas, um verdadeiro defensor do bom português, logo um bom apreciador de arte de um modo geral.
Acabou que ele me ajudou a organizar meu texto e minha apresentação com toda sua experiencia de organizar as palavras e ideais, assundo assim a direção e a co-produção de meu espetaculo. Que estava marcado para o evento "Pedagogia faz arte" da UNEB.

vendo o resultado surgiu a proposta de montarmos um grupo.
Foi quando João vitor um amigo dos tempos do colegio se estimulou para tocar esse barco...ah! Gecildo tbm decidiu compor o grupo se apresentando!


E assim nasce o Grupo Humorereto.
Recentemente nos apresentamos no bar flor de primavera duas quintas-feiras (ai fica pra proxima aventura) e no CPA tbm no ultimo sabado de aleluia, na pergula da piscina e tal...

bom é isso!
To tentando levantar vôo.



OBS: Forte abraços a todos que acompanham e torcem por essa minha luta!

sábado, 3 de abril de 2010

3x1 pra plateia paulafonsina!

Pois bem...como foi "combinado" comigo mesmo, resolvi lutar por minhas atividades artisticas, afim de dar um patamar de oficio certo? Certo.
Daí resolvi fazer stand-up comedy (humor cara limpa) no CPA(à beira da piscina) no dia 03 de abril...
Após alguns acertos relevantes na UNEB, no pedagogia faz arte, e no bar flor da primavera...vamos lá oque entende-se por "acerto"? Levando em consideração de que a proposta de humor a qual nos propomos fazer, apezar de está muito difundida páis a fora ainda não é comum ou se quer chegou a cidades de interior, como é no caso Paulo Afonso.

Bom...após treis apresentações com otima aceitação, eu não sou "colorido" para ficar de fora de alguma sensação desagradavél, né?! Pois, achei de marcar uma apresentação, como já disse, à beira da piscina do CPA.
Vamos visualizar o ambiente metafisicamente.
Eu não havia divuldado previamente, pras pessoas ali presente apenas a banda cover ia se apresentar.

Um espaço bastante amplo, publico diverso, familia, adultos, velhos e crianças!
Cortei os palavrões e "meti as cara".
Detalhe as pessoas já estavam bebendo hà muito, o som não estava devidamente ajustado.
Ou seja não por ter muita gente no salão e estarem muito dispersos acabei por não ser ouvido com nitidez...em outras palavras não conseguir atrair a devida atenção. Não prestaram atenção, não entenderam as piadas, o que eu estava fazendo ali? O panico foi aumentando... A performance foi perdendo sua fluencia, seu tom, sua expressividade, quando menos espero tou tomado por o '' e agora o que faço?"

Quando dei conta que estava meio que desambientado. Que aquele era o lugar certo, a coisa certa, porem em um momento errado. O panico abraçava-me e eu sem saber como reagir.

Já tinha um ideia formada de que não existe pesadelo maior para um comediante, seja ele quem for, do que presenciar o momento em que a plateia por algum motivo não rir dele, neste dia senti de perto isto. Meu esofago se contorceu.

Foi quando gecildo me salvou, interrompendo a performace.
Por sorte o diretor de eventos do CPA(meu caro amigo Savio) compreendeu bem o que acontecera. Curtiu muito o trabalho, o texto e tal, menos mal, mantive a boa relação e fiquei de remarcar uma apresentação pra uma noite de sexta qualquer

Moral da estoria?
Lá vai! O que me faltou ali além de sorte?
Profissionalismo da minha parte, pois eu num tinha nada que ter me apresentado sem divulgação previa, por que as pessoas prescisam de uma ''pontuação'' para saber quando precisam fazer ou não qualquer coisa, neste caso, prestar atenção. Apezar de alguns levemente bebados saberiam: ah! agora tenho que me calar e ver o tal do comediante. ou coisa do tipo!
outro ponto que aprendi é ajuste de som sempre!!! Porque apezar de ser apenas voz ajustes de graves, medios e agudos são importantissimos para dar nitidez ao que falo, tipo, se o publico não ouve bem uma palavra não compreenderão a ''piada'' na integra e isso prejudica e MUITO minha imagem.
e sobre tudo para saber que não sou o bambambam e que estou sujeito a erros e descasos como qualquer outro ser humano.



ObS: forte abraço a todos que me cumprimentaram e parabenizaram pela coragem e pelo pouco que escutam das piadas, neste tal dia.
e tbm a todos que acompanham este blog haiuhuaihuahuiahuia

marco sou teu fã meu!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Garçom não mais...Correndo riscos. apostando alto!




Hoje dia 26, um dia antes do dia do circo eu ''aposentei'' oficial e temporariamente (talvez, espero que definitivamente) minha carreira de garçom. Pra que vocês percebam a proporção da coisa eu vou explicar, eu ganhava (como garçom) um salário mínimo, trabalhava oito horas por dia (e sempre que excedia ganhava hora extra, coisa rara aqui) seis dias por semana, sendo que por ventura uma ou outra semana acontecia de eu não ter folga alguma (apesar de receber um dia extra era desgastante) e minha carteira profissional estava em caminho de ser registrada.
Parece tentador não é mesmo? É tudo que uma pessoa normal sem o segundo grau, se quer, iria querer ou até mesmo poder alcançar. Mas nem é tão belo assim!
já que todas ou quase todas as minhas atividades artístico culturais estavam inviabilizadas devido a dedicação ao trabalho, isso sem falar na minha vida pessoal sendo drenada em todos os níveis.

Nada de bater cartão na casa da namorada. MÃE? quase nunca via, pois a mesma mora no centenário.
Trupe de palhaços? As noites paulafonsinas sentiram falta das patetices do paiaços(?) hehehehehe.

Vejam bem, eu trabalhava das 17 horas (com regime militar em relação a pontualidade) até as variantes de 00:30 e 02;30 (repito que recebia hora extra, que nada me valia quando queria mesmo está dormindo) para os ''dia da semana'' e começava as 16:00 para os fins de semana. Acordava eu entre 9:00 e 11:00 da manha para ter que ensaiar meu novo show de comedia (stand-up comedy) na UNEB...ter que ver namorada, mãe e irmão...ah! e comer quando dava...fiquei me perguntando o que tava fazendo de minha vida. O oficio de garçom já não é dos melhores, tem muito cliente chato, imprevistos estressantes e hora de pico que te enlouquece! Como se não bastasse eu não lido bem com hierarquias. Posso afirmar que o ambiente de trabalho é sempre caótico e danoso a saúde física, mental e emocional de qualquer ser vivo.
Para ilustrar melhor deixo um trechinho de uma musica de meu amigo Saulo:

" Trabalho, Trabalho mas meu salário mal visita meu bolso
mas eu Trabalho,Trabalho feito um louco
me destruindo, produzindo lucro
e dizem que sou um privilegiado por estar empregado destruindo meu corpo.
enriquecendo o patrão..."

Pois foi pensando nisso que refleti muito, mais muito mesmo. Eu que sempre defendi a arte enquanto oficio, ganha pão, pois já exerci por muito tempo a atividade de desenhista retratista e conseguia me virar relativamente bem...alias se tratando de eu estar cumprindo meu próprio horário, trabalhando em casa, com algo que gosto PRA CARALHO eu ganhava bem.

E é disso que trata esse post, quero me jogar, arriscar, VOU VIVER DE ARTE...uma odisséia? Talvez, mas prefiro pagar pra ver onde vai dar do que vender minha autonomia, meu sangue e vida a uma empresa de interesse alheios.
Eis o primeiro passo, querer!
Ai você se pergunta...é fácil? Não, não é...mas nada é e além do mais conto com o apoio de uma pessoa MUITO FODA na minha vida, minha namorada, que me ajudou a abrir meus olhos em relação a isso, e me guiou a um reencontro com esse instinto selvagem e juvenil que sempre tive, e a pouco havia esquecido.

Bom, eu que sou um artista multimidia (palhaço, desenhista, artista plastico, ator comediante, cantor, compositor, poeta e sobre tudo um ATIVISTA CULTURAL) quero modificar, não só a minha mas varias vidas purai!

sábado, 6 de março de 2010

Eu num sei como é ter um blog...

Eu fico sempre tentando atualizar este blog mas num faço a minima do que postar, pois eu num sei como é ter um blog...
Acompanho poucos blogs porai.

Não tenho o habito de escrever.
E por ai vai, queria escrever sobre coisas legais, se quer fiz divulgação (se não para marcos e susana hehehehe).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Há pouca vida no meu tedio...por Janos Biro


Há pouca vida no meu tédio

Pouco dia no meu desperdício

Pouca proteína no meu lixo

Pouca realidade na minha frente

E tempo demais

Gente demais

pouca arte no meu plástico

Pouco sorriso no meu fingimento

Pouco descanso no meu sono

E cores demais

Brilho demais

Há pouca memória no meu vazio

Pouca velocidade na minha asfixia

Pouco metal nos meus escombros

Pouco mais do que devia

E tanta compaixão

E tantos esconderijos

E tantos espelhos

Branco do papel

Que medo dar

O branco do papel

Quando ele se quebra

Perde-se o anseio

Pode-se errar

Tentar

Arriscar

Ousar

Tentar rimar

Quando você quebrar

O branco, o gelo.